Nos primórdios da fotografia, a exposição dependia unicamente do julgamento e da experiência do fotógrafo, mas a visão humana se adapta às diferentes condições de iluminação dificultando essa avaliação. Pequenos erros de exposição podem ser corrigidos durante o processo de revelação, mas isso sempre implica em alguma perda de qualidade.

Os fotômetros vieram para facilitar essa análise, através de uma medição mais objetiva da quantidade de luz da cena ou objeto fotografado.

Figura 7.1: Fotômetros

Ajustando o disco de acordo com a sensibilidade do filme utilizado e com a indicação do ponteiro do medidor, obtemos as diferentes combinações de velocidade e abertura para a condição de iluminação do momento.

Esses aparelhos portáteis podem medir a luz incidente, quando devemos medir junto ao objeto fotografado, ou refletida, onde a medição é feita a partir da posição da câmera, apontando para esse objeto.

Figura 7.2: Medição incidente e refletida

Quando medimos a luz incidente no objeto, obtemos a medição da luz que está atingindo o objeto a ser fotografado, portanto, é uma medição bastante precisa. Mas, nem sempre isso é possível porque nem sempre podemos nos aproximar dele. Você pode aproximar o fotômetro do rosto de uma pessoa para fazer um retrato, mas não é possível subir em cada edifício para fazer uma foto de uma paisagem urbana. Nessa situação, a fotometria é sempre obtida através da luz refletida, ou seja, a luz que chega até a lente da câmera após refletir no objeto.

Pela praticidade, com a evolução da tecnologia, o fotômetro passou a ser embutido na própria câmera. Hoje todas as câmeras, do celular à DSLR profissional, carregam não só o fotômetro, mas um programa que se encarrega de escolher as melhores opções de exposição, liberando o fotógrafo para se concentrar apenas no enquadramento.

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