5. Sensibilidade
Na fotografia convencional, a imagem é capturada pelo filme fotográfico, que é constituído basicamente por sais de prata sensíveis à luz depositados sobre uma gelatina em uma espécie de acetato transparente. Esses sais de prata possuem diferentes sensibilidades à exposição da luz, resultando em filmes fotográficos com diferentes sensibilidades, que foram classificadas de acordo com padrões estabelecidos pela International Organization for Standardization na forma de números ISO, segundo a escala abaixo:
ISO 32, 50, 64, 100, 125, 160, 200, 400, 800, 1600 e 3200
Para cada número ISO da escala, de forma crescente, tem-se o dobro da sensibilidade requerendo a metade da quantidade de luz. Filmes fotográficos de baixa sensibilidade (ISO 32 a 64) são empregados em condições de forte iluminação, como em ambientes externos com luz solar. Por outro lado, os filmes mais sensíveis (ISO 800 a 3200) são empregados em condições mais desfavoráveis de iluminação.
Filmes menos sensíveis produzem fotos com mais riqueza de detalhes por utilizar sais de prata mais “finos”. Em contrapartida, filmes com maior sensibilidade produzem fotos mais “granuladas”.
As câmeras digitais também adotam essa escala de sensibilidade, mas com a vantagem de podermos modifica-la de uma foto para outra (na fotografia convencional precisamos esgotar uma bobina para substituir por outra) e com isso utilizar outras combinações de velocidades e abertura.
Nessas câmeras, a qualidade da imagem não é tão afetada pela sensibilidade quanto nos filmes fotográficos, mas existe uma ligeira degradação quando utilizamos maiores sensibilidades (ISO 1600 e acima).